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Mapa de risco em licitações: por que e como fazer?


Em licitações, a gestão eficaz de riscos é fundamental para garantir o sucesso de um processo. Nesse contexto, o uso de um mapa de risco se destaca como uma ferramenta para identificar, analisar e mitigar potenciais ameaças e oportunidades. Neste artigo, vamos explorar a importância do mapa de risco em licitações e como elaborar um de forma eficaz.

O que é um mapa de risco?

Um mapa de risco é uma ferramenta estratégica utilizada para visualizar e analisar os diferentes tipos de riscos que podem afetar um processo ou projeto específico. Em essência, ele representa visualmente as possíveis ameaças e oportunidades que podem surgir ao longo do caminho. 

Esse mapa não só identifica potenciais obstáculos, como também ajuda a compreender a natureza e a gravidade de cada risco, permitindo uma abordagem proativa para sua mitigação. 

Em licitações, um mapa de risco pode abranger uma variedade de aspectos, desde questões legais e regulatórias até desafios operacionais e financeiros, oferecendo uma visão abrangente do ambiente em que a empresa está inserida.

A importância do mapa de risco em licitações

A importância do mapa de risco em licitações é indiscutível, afinal, esses processos são caracterizados por sua complexidade e inúmeras variáveis envolvidas. Em um ambiente competitivo e regulado, as empresas enfrentam uma série de desafios que podem comprometer o sucesso de sua participação em licitações. 

Nesse contexto, o mapa de risco se torna uma ferramenta para a gestão eficaz desses desafios, permitindo identificar, avaliar e responder adequadamente aos diferentes tipos de riscos que podem surgir ao longo do processo. 

Ao fornecer uma visão estruturada de possíveis obstáculos, o mapa de risco capacita as empresas a tomar decisões e a implementar medidas preventivas para garantir o sucesso de suas propostas. 

Em última análise, o mapa de risco ajuda a minimizar as ameaças e também a identificar oportunidades que podem ser exploradas para aumentar as chances de sucesso em licitações.

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Tipos de riscos em licitações identificados com um mapa 

Ao utilizar um mapa de riscos em licitações, as empresas identificam e evitam uma série de potenciais obstáculos que poderiam comprometer o sucesso do processo. Abaixo, destacamos alguns desses riscos comuns:

  • Selecionar uma equipe inadequada ao realizar o planejamento para contratação:

A composição da equipe encarregada do planejamento e execução do serviço contratado é imprescindível para o sucesso de uma contratação. Por isso, selecionar uma equipe inadequada, seja por falta de experiência, conhecimento insuficiente do edital ou falta de alinhamento com os objetivos da organização, pode resultar em decisões equivocadas e comprometer a eficácia do contrato.

  • A contratação não atender às necessidades da Administração:

Um dos principais objetivos de qualquer processo de compras públicas é atender às necessidades da Administração de forma eficiente. No entanto, sem uma análise cuidadosa dos requisitos e expectativas do órgão contratante, existe o risco de que a contratação final não seja capaz de satisfazer plenamente essas necessidades, resultando em insatisfação e possíveis implicações legais.

  • Problemas na documentação exigida para contratação:

A documentação necessária para participar de licitações geralmente é extensa, e qualquer falha ou inconsistência pode resultar na desqualificação da empresa ou na invalidação da proposta. 

Problemas como documentos incompletos, datas de validade expiradas ou erros de formatação podem ser identificados e corrigidos antecipadamente por meio de um mapa de riscos, garantindo a conformidade da empresa no processo.

Por isso, ao antecipar e mitigar esses e outros riscos por meio do uso estratégico do mapa de riscos em licitações, as empresas aumentam suas chances de sucesso e garantem a conformidade com os requisitos legais e regulatórios aplicáveis.

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Como fazer um mapa de risco para licitação

Licitações envolvem uma série de variáveis e a capacidade de identificar e gerenciar incertezas é essencial para garantir o sucesso e a conformidade com os requisitos legais e regulatórios. 

Portanto, ao elaborar um mapa de risco, é importante considerar não apenas os riscos em si, mas também as medidas preventivas e de contingência necessárias para minimizar seus impactos.

  1. Identificação de riscos: O primeiro passo na elaboração de um mapa de risco é identificar os principais fatores que podem afetar o processo licitatório. Isso inclui tanto os riscos internos, como falhas na gestão de recursos, quanto os externos, como mudanças na legislação.
  2. Análise: Uma vez identificados, os riscos devem ser analisados quanto à sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial. Isso permite priorizar as ações de mitigação e alocar recursos de forma mais eficiente.
  3. Ações preventivas: Com base na análise realizada, é possível desenvolver medidas preventivas para evitar a ocorrência dos riscos identificados. Isso pode incluir a revisão de processos internos, o treinamento da equipe e a implementação de controles de qualidade.
  4. Ações de contingência de danos: Além das medidas preventivas, é importante desenvolver também planos de contingência para lidar com os riscos, caso eles se concretizem. Isso pode incluir a alocação de recursos adicionais, revisão do cronograma ou a busca por fornecedores alternativos, para garantir que a empresa esteja preparada para enfrentar imprevistos.
  5. Monitoramento e atualização: O mapa de risco não é um documento estático, mas sim uma ferramenta dinâmica que deve ser constantemente atualizada e revisada à medida que o processo licitatório avança. O monitoramento contínuo permite identificar novos riscos e ajustar as estratégias de mitigação conforme necessário.
mapa de risco em licitação
Exemplo de Mapa de Risco em Licitação da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Captura de tela.

 

Quando aplicar o mapa de risco durante o processo de licitações

  • Fase de preparação: Durante a preparação, o mapa de risco ajuda a identificar os desafios e oportunidades do processo licitatório, orientando a elaboração de uma estratégia eficaz. O mapa pode ser aplicado, por exemplo, após um estudo técnico preliminar.
  • Fase de execução: Durante a gestão do contrato, o mapa de risco permite monitorar o progresso do processo licitatório e tomar medidas corretivas caso ocorram desvios em relação ao planejado.
  • Fase pós-licitação: Após a conclusão do processo ou contrato, o mapa oferece um panorama do desempenho da empresa e identifica áreas de melhoria para futuros projetos.

Em resumo, o mapa de risco em licitações é uma ferramenta essencial para o sucesso de um processo licitatório. Ao identificar, analisar e minimizar os riscos associados, as empresas aumentam suas chances de êxito e garantem conformidade com os requisitos legais.

Portanto, ao embarcar em um processo licitatório, lembre-se de elaborar um mapa de risco abrangente, pois isso pode fazer toda a diferença.

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