Os 7 erros mais comuns em licitações e contratos públicos
Quantas vezes você já perdeu uma disputa por falta de atenção? Alguns dos erros mais comuns em licitações são banais, mas porque são repetidos com frequência?
Os principais motivos são: falta de organização e falta de atenção!
Licitações são um procedimento administrativo governamental, através do qual são realizadas contratações de forma prévia. Ou seja, se você deseja ser sucedido em licitações e contratos públicos, precisa prestar atenção e se dedicar aos estudos!
Os processos licitatórios são regulamentados principalmente por três leis:
- Lei nº 8.666/1993 – Lei de Licitações e Contratos;
- Lei nº 10.520/2002 – Lei do Pregão;
- Lei nº 123/2006 – Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – MPE.
Logo, para evitar ser desclassificado ou inabilitado, você precisa conhecer e entender essas leis a fundo. Só assim você conseguirá utilizá-las a seu favor.
Entretanto, existem algumas dicas que só quem tem experiência e conhecimento na área pode oferecer.
Neste artigo, separei 7 erros mais comuns em licitações e contratos públicos.
1. Não estudar o edital
Pode parecer besteira, mas muitos profissionais cometem o erro de não ler todo o edital. Geralmente isso acontece por dois motivos:
1) em um momento de euforia, a pessoa ficou ansiosa que quis acelerar o processo;
2) descobriu o edital em cima da hora e não teve tempo necessário para examiná-lo com calma.
É importante ter em mente que, não adianta conhecer as leis sem dedicar algumas horas do seu tempo para ler e interpretar o regulamento interno que rege o edital.
Se na hora de ler aquele documento a preguiça bater, lembre-se que cada parágrafo que você pula é uma vantagem que você oferece para o seu concorrente.
2. Não realizar a pesquisa de preços, ou realizá-la de forma incorreta
Outro erro recorrente é a apresentação de propostas com valores que não condizem com a realidade. Sempre que isso acontece, fica claro para quem avalia a proposta que houve uma falha na pesquisa de preços.
Isso acontece principalmente em licitações públicas. Então, se você deseja estar um passo à frente dos seus concorrentes, comece estudando os valores do mercado público. Estude licitações anteriores, veja quais foram as empresas que ganharam.
Use essa base histórica para apoiar os seus cálculos e apresentar um orçamento que seja válido para ambas as partes.
3. Falta de inteligência emocional
Como diz o ditado: “o jogo só acaba quando o juiz apita”. Ainda assim, já cansei de ver empresas licitantes comemorando antes da hora, ou abandonando o sistema simplesmente porque as probabilidades não estão a favor.
Respire fundo, tome um copo d’água e se mantenha firme e concentrado até que a licitação esteja homologada.
Só assim você garante que fez tudo direitinho e, caso esteja ganhando, evita que seus concorrentes encontrem brechas para pedir recursos.
4. Desconhecimento dos prazos
Não é de hoje que eu vejo colegas e concorrentes perdendo oportunidades valiosas por causa da falta de controle ou desconhecimento dos prazos estipulados pelo edital.
Fique sempre atento às datas estipuladas para contratos e licitações. Se precisar, crie alarmes e lembretes para que você não perca nenhuma. Seja ela a data de publicação do instrumento convocatório, Prazo de impugnação do edital, Período de solicitação de esclarecimentos, ou qualquer outra.
5. Confundir as legislações para a disputa das licitações
Desde outubro de 2019, está em vigor o Decreto nº10024. Ele regulamenta a licitação, de pregões eletrônicos, para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, e dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administração pública federal.
Porém, alguns órgãos públicos ainda negociam pelo decreto antigo. Então, sempre que for participar, preste atenção para ver qual decreto será usado naquela disputa de licitação.
6. Não preparar a documentação necessária
Já perdi a conta de quantas vezes vi profissionais perderem o prazo para apresentar a documentação. Analise o edital e faça uma lista com todos os documentos que são pedidos.
Existem os documentos padrões, porém, pode ser que em alguns editais sejam pedidos documentos específicos para aquele certame.
7. Não contar com o auxílio de um software
Os softwares são excelentes ferramentas para pregões eletrônicos. Eles atuam como uma automação que permite que o licitante faça a oferta mais rápida. Algo fundamental para quem busca reduzir e evitar os erros mais comuns em licitações.
O software Lance Fácil simplifica e automatiza as etapas dos pregões eletrônicos.
Dividido em módulos, nossa solução busca por licitações em todo país, cadastra propostas no portal de compras, dá lances automaticamente nos pregões, acompanha as mensagens do pregoeiro e ainda gera e envia documentação após a conclusão do pregão.
Nosso software é compatível com os portais ComprasNet, Licitações-E (Banco do Brasil) e Portal da Transparência.
Além do mais, estamos sempre investindo em inovações para que nossas ferramentas estejam sempre atualizadas de acordo com os novos decretos do Governo Federal.
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